Coco antes de Chanel (Coco Avant Chanel. 2009)
Estréia no Brasil: 30/10/2009
WILLIS DE FARIA (Cinefilomaniacos) disse: 3 de novembro de 2009 às 23:03
Fiel ao seu título, “Coco Antes de Chanel” narra o início da vida da mulher em que se tornou talvez a figura mais influente da moda do século 20. Mas o filme, dirigido e co-escrito por Anne Fontaine, com uma mistura de franqueza brutal, indica a ascensão de uma mulher ambiciosa e difícil, tomando nota dos obstáculos e oportunidades oferecidas pelo seu tempo, lugar e circunstâncias. O filme começa em 1893, em um orfanato, onde as irmãs Chanel, Gabrielle (Audrey Tautou) e Adrienne (Marie Gillain), fora, abandonadas por seu pai. No convento de freiras, esteve sempre à espera de um visitante que nunca veio – e observando-se, em algum nível subconsciente, a elegante simplicidade dos uniformes escolares. Coco jovem aprendeu a costurar a partir das freiras, e deixou a escola para trabalhar como costureira de dia e uma artista de cabaré na noite. E nós assistimos “Coco” encontrar-se lentamente, com alguns homens, transformando-se em degraus na escada: os ricos Etienne Balsan (Benoît Poelvoorde), que tomou como sua amante e não parecem se importar quando ela usava suas roupas e suas costuradas camisetas em vestidos; e Arthur “Boy” Capel (Alessandro Nivola), empresário Inglês do ramo do petróleo que lhe emprestou dinheiro para abrir seu estúdio em Paris, e com quem teve um caso de amor apaixonado. Siga olhos de “Coco”, essas piscinas profundas, escuras e tira proveitos de suas idéias dos tecidos de cortinas ou da arquitetura de um chapéu com uma concentração feroz. Ela não está apenas olhando, ela está observando, pensando intensamente. “Coco” desempenha a estilista ícone que também era uma espécie de filósofa. Ela queria libertar as mulheres de seus espartilhos esmagantes e retirar os véus sufocantes do rosto das mulheres e deixá-las circular livremente. No processo, ela projetou uma vida cheia de aventuras para si mesma. As cenas nos deixam concentrados quando estamos prestes a ver “Coco” reinar sobre os esnobes. Afinal podemos afirmar que de modo geral nos deixa insatisfeito, mas apenas porque Fontaine nos deixou querendo saber mais dessa mulher. Nota: 8,0
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