terça-feira, 18 de maio de 2010

CHERI.2009

CHÉRI
WILLIS DE FARIA (Cinefilomaniacos) disse:

Estréia no Brasil: 22.01.2010


Situado em Paris no início de 1900, “belle époque”, Chéri conta a história de um caso de seis anos entre uma cortesã (prostituta de luxo), envelhecida e aposentada, Léa de Lonval (Michelle Pfeiffer) e um homem extravagante e do jovem Fred, apelidado de "Chéri" (Rupert Friend), 19 anos, filho de sua colega, Madame Peloux (Kathy Bates), uma ex-cortesã, perversamente fogoso vivendo da opulência sobre os ganhos de uma amante profissional. Léa e Chéri vão fingir que não existe tal coisa como o amor. Com Pfeiffer, 50, irradiando rara beleza, graça e sentimento, descobre sua fragilidade na história, o amor verdadeiro. Nossa heroína (Michelle Pfeiffer), uma beleza de tirar o fôlego, que vê a sua carreira a chegar ao fim. Com exceção para Stephen Frears nunca faz o mesmo filme duas vezes. O que ele faz é, contudo, deixar absolutamente profissional e imensamente divertidas histórias que prestam especial atenção às personagens, suas falhas, emoções e desejos mais profundos. Léa dá a seu amante jovem uma colar com 49 pérolas. Nós podemos imaginar que há uma pérola por cada ano de sua idade. Seu amante é 24 anos mais novos do que ela. O filme aborda drama romântico, onde foi destinado para ser o único amor perfeito em vidas de cada um. Michelle Pfeiffer continua linda, sem dúvida, mas ela é um buquê fabuloso que está apenas fora de sua flor. Por muitos anos eu pessoalmente a considerei a mulher mais bonita e sensual do cinema. "Chéri" é um filme triste e inteligente sobre a vinda de idade no final da vida, olhando no espelho e se perguntando, "o que aconteceu?". Embora este filme não seja inovador, mas é bonito, com cenários e figurinos luxuosos que dão ao filme um toque visual.  Além disso, Michelle Pfeiffer é grande. Chéri é um homem bonito, chocando jovens – mas ligo ao vicio do álcool e ópio- e Lea, intrigado, lhe traz ao seu país de origem (França), como forma de recuperá-lo e prapará-lo para o seu casamento com uma jovem aristocrata. Nas mãos do diretor Stephen Frears e o roteirista Christopher Hampton, esta história de dois amantes ultra-sofisticados torna-se um olhar sincero com as tensões e desafios de uma mulher mais velha da relação homem mais jovem. Para além do esplendor dos espetáculos, a sagacidade do roteiro e da correção da direção, a beleza física do filme faz parte de seu fascínio. Nota: 9,0

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