domingo, 3 de abril de 2011

A ÁGUIA DA LEGIÃO PERDIDA (THE EAGLE. 2010),

CRITICA
POR: WILLIS DE FARIA

A ÁGUIA DA LEGIÃO PERDIDA (THE EAGLE. 2010), romance da inglesa Rosemary Sutcliff, é belíssimo. Quase uma continuação do filme que esteve recentemente em nossas telas: O Centurião (Centurion. 2010), quando a nona legião de 5.000 centuriões romanos foi massacrada em uma emboscada pelos selvagens Pictos, que viviam após as muralhas de Adriano, e se refugiavam nas terras altas da Escócia. O filme se passa 20 anos depois, pois o pai de Marcus Áquila, era o Comandante dos Centuriões massacrados, e ele veio para resgatar a Águia, símbolo do Império Romano. E ao ser levado às telas pela dupla sensacional de O Último Rei da Escócia (Kevin Macdonald, diretor, e Jeremy Block, roteirista) o mundo aguardou com ansiedade, até que surgiu A ÁGUIA. Um épico que peca pelo roteiro inodoro, incolor e insípido. Falta profundidade, substância, conexão, e as apostas não foram suficientemente altas para um épico que coloca a honra e a amizade no centro. A história da NONA é maravilhosa, o livro é empolgante. Há várias batalhas (mas nunca sangrentas) e um relacionamento memorável entre senhor e escravo evolui através do filme. Tahar Rahim, Donald Sutherland e Mark Strong estão no elenco, entre outros. Se você não se preocupa tanto com profundidade, vale à pena assistir cada um dos 105 minutos. Estreia no Brasil em 23/09/2011.Vale o ingresso. Nota: 6,0

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